O "TRANSFORMER" NEODARWINISTA
Por Yuri Freire de Carvalho
Espírito Santo
Tentarei explicar de forma
simples e didática o que quero provar, no caso, porque é o Darwinismo segundo é
aplicado hoje (neodarwinismo), a pior escolha para explicar a origem da vida no
Universo. Provarei que o neodarwinismo nessa proposta, não tem nada de
científico e é anti-científico, não pode ser levado em consideração. É uma
estratégia desonesta e presta um desfavor à ciência.
Vamos utilizar um quadro de
conceitos preliminares para o entendimento do texto:
Navalha de Occam à Criado por Guilherme
Occam, monge franciscano Inglês, a navalha de Occam é um dispositivo utilizado
nas ciências em geral que visa a correta interpretação da natureza. Serve a
todos os campos do pensamento humano. É conhecido como o princípio da
parcimônia aonde diz basicamente que não devemos adicionar hipóteses
desnecessárias para a interpretação do fenômeno. Com isso, temos ainda que
normalmente, pela navalha de Occam dentre 2 possibilidades para explicar um
fenômeno devemos escolher entre o mais simples, que no caso, explica um maior
leque de coisas. Como critério de
pensamento, está sob o crivo da lógica.
Vamos à um exemplo ilustrativo:
Um paciente aparece no seu consultório (você é o médico), com febre, dor de cabeça e atrás do
olho, dores nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, perda de apetite,
letargia etc. Você como médico pensa em uma única doença que explique todos os
sinais e sintomas. Isso na hora de escolher entre as quais você pensou. Mas ao
invés disso, porque você não pensa que ele pode ter várias doenças, cada uma
causando um dos sintomas? Por exemplo, ele poderia ter uma adenovirose
causando, febre e mal estar, câncer causando perda de apetite até mesmo a
febre, lúpus causando dores e manchas, e por aí vai (quem é estudante pode
viajar e somar ad infinitum). Por que naturalmente você quer encontrar apenas
uma doença que explique tudo do caso? (Lembre-se de como os médicos em House
trabalham).
O objetivo aqui não é demonstrar
conhecimento médico por isso cada explicação acima é simples. Enfim, qualquer
pessoa admitiria que o segundo médico está associando hipóteses demais e isso é
desnecessário. E como não poderia ser diferente, a chance de o segundo médico
errar (e errou) é muito maior do que o do primeiro (você), que pensou em uma
dengue, por exemplo – que pode sozinha explicar todos os sinais e sintomas.
Ora, temos então que embora não seja impossível o paciente ter mais de uma
doença associada (e não é incomum, diga-se de passagem), antes de eu adicionar
um terceiro elemento no caso, devo percorrer toda a literatura médica que tente
explicar todos os fenômenos (ou pelo menos a maioria) com uma única doença, só
depois, não sendo possível explicar o caso por uma única patologia, devo pensar
na soma de mais de uma doença. Caso contrário estarei ferindo a navalha de
Occam, e adicionando hipóteses diagnósticas em excesso. Essas hipóteses em
excesso aumentam sobremaneira minhas chances de errar o diagnóstico – é mais
provável que ele tenha apenas dengue e não toda a parafernalha somada. Perceba
como intrinsecamente todos os médicos utilizam a navalha de forma inconsciente
muitas vezes. Mesmo não conehcendo-a ela é muito necessária.
O segundo conceito que temos que
compreender é:
Relógio de Paley à O relógio de Paley é uma
historinha. Imagine você no mais absoluto deserto. Nem sinal de civilização em
pelo meno milhares de quilômetros em volta. Solitário você caminhando nesse
deserto, de repente encontra um relógio de ponteiro, de bolso, lindo,
personalizado. Você pensa:
a) Algum
ser humano esteve ali e perdeu o relógio. Ora, então o relógio foi feito por
mãos humanas e foi perdido ali.
b) A
natureza pelas suas próprias forças criou o relógio por acaso, e você no maior
golpe de sorte, encontrou o único relato de objeto com função para os homens na
história dessa mesma natureza.
Por mais sonhador que seja, você escolherá
a letra “a”, ainda que não considere a letra “b” impossível. Isso porque ao que
lhe consta, ainda não se tem relatos de um fenômeno semelhante feito pela
natureza ao acaso. Mesmo que você não considere a segunda possibilidade
impossível, a primeira já lhe parece suficiente para explicar o fenômeno, e
para aquele momento, aquilo é uma verdade e te permite “não tatear no escuro”.
Te permite pensar, por exemplo, que pode haver organização humana num raio
próximo e que você poderia conseguir água lá. E assim vai.
Perceba que pensar a primeira
hipótese, é também utilizar a navalha de Occam, porque entre duas
possibilidades, você escolheu a mais simples e harmoniosa e que parece ser
suficiente para explicar o fenômeno naquele momento e mais ainda, permite projetar
coisas. A primeira hipótese se considerada verdadeira, não lhe permite mais
nada além de admitir a veracidade da mesma. Trocando em miúdos, escolher a
hipótese mais improvável, não permite a ciência caminhar, não te permite
avançar nas buscas. A primeira sim, permite, como já demonstrado.
Mas falando do Reógio de Paley em
si, essa parábola, tem como princípio tentar explicar que dada uma observação
de um fato, se queremos entender a explicação dele, devemos buscar a ordem
anterior que propiciou ele. No caso, se eu quero explicar o relógio no deserto,
eu devo tentar entender a ordem anterior ao relógio ali, ou seja, que alguém
construiu um relógio com uma finalidade e esse relógio foi trazido por uma
pessoa com outra finalidade e por ai vai. Se quero explicar o relógio, devo
entender como ele funciona, e para isso devo entender a ordem do arquiteto do
relógio. Por isso o Relógio é válido. Aliás o correto seria chamar “Relojoeiro
de Paley”, porque trata muito mais da ordem que da sentido as coisas, do que
como o relógio foi parar ali, embora seja assim a metáfora.
Ao contrário do que muitos
pensam, o Relógio de Paley não está preocupado em dizer que a ordem não pode
jamais surgir da desordem. Se ela fizesse isso estaria indo contra a matemática
das probabilidades e a física da termodinâmica e deveria ser rasgado. Sim, é
possível surgir ordem no caos, mas não a ordem que vemos nos sistemas vivos.
Mas isso não é função do Relógio e sim da reta lógica mesmo. Demonstrarei mais
adiante.
O terceiro conceito é o prórprio
Darwinismo:
Darwinismo à Darwinismo
simplificando, nada mais é que a corrente filosófica na ciência que busca
explicar a origem das novas espécies na natureza, através da idéia de evolução
e seleção natural. Esse processo faz
parte do que chamamos, especiação.
Ao contrário do que muitos acham,
Darwin não criou a idéia de evolução. Ele apenas tentou explicar o modo como os
seres evoluem, mais ainda, como eles evoluem a ponto de gerar novas espécies.
Ou seja, outro erro que atribuem a Darwin é a idéia de que ele acabou de vez
com a hipótese da criação. Darwin não explicou como a vida surgiu na Terra, ele
apenas explicou como pressões seletivas do ambiente são capazes de impor condições
aos seres de modo que eles se distanciem dos outros da comunidade e sejam capazes
de gerar uma nova espécie. Ou seja, ele não explica a origem da vida e sim de
novas espécies. Tanto sim, que o seu livro é “A origem das espécies” e não “A
origem da Vida”. Darwin tinha claro aquele velho dogma (sim dogma) da biologia:
Um ser vivo surge de um outro ser vivo pré-existente. Em suma, ele estava
falando de como seres vivos (já vivos, óbvio) eram capazes de se diferenciar
entre sí e assim formar novas espécies e não como a vida surgiu. Darwin era
evolucionista, mas não criou o evolucionismo.
Darwin então consolidou que essas
pressões seletivas na natureza “escolhia” as características vantajosas nos
seres vivos, ou, que os seres que possuíssem características que se adequavam
as pressões seletivas, esses sobreviveriam e poderiam passar adiante seus
caracteres. Para ilustrar imagine um ambiente com bastante gramíneas e bastante
árvores. Nesse ambiente vivem girafas de pescoço pequeno e girafas de pescoço
longo, e que as de pescocinho só alcançam as gramas e as de pescoço longo só as
árvores. De repente, por um acontecimento na natureza (pressão seletiva) a
grama fica escassa e já não é suficiente para todas as girafinhas de
pescocinho. Elas fatalmente morrem. Só sobra as de pescoção. Isso porque diante
da pressão do ambiente (escassez de grama) a característica pescoção, que
permitiu comer folha na árvore, foi capaz de manter as “girafonas” vivas. Se
por um acaso o fenômeno fosse outro, o final poderia também ser outro. E
sobrevivendo as “girafonas” poderiam se reproduzir sem se extinguir. Isso é
apenas uma faceta do Darwinismo, existe ainda outros fenômenos, como isolamento
geográfico, reprodutivo e etc. Mas não cabe aqui na simples explicação.
Simplesmente devemos compreender que as pressões ambientais podem ser tais que
isolam tanto alguns indivíduos, que eles não podem mais cruzar com os da
comunidade original e já não partilham mais de características típicas, nesse
momento surgirá uma nova espécie.
Então Darwin explica, além de
como seres mudam e viram novas espécies, como também elas podem ser extintas.
Só isso. Qualquer outra coisa atribuída é invencionice. Perceba que em si
mesmo, o darwinismo não pode atribuir as mutações ao acaso, visto que as
características que irão sobreviver e existir são sugestionadas, todas, pelo
ambiente. O ambiente que irá escolher qual característica é vantajosa e não o
acaso (os fenômenos da natureza não acontecem por acaso). É a mudança no
ambiente que determina quem vive e quem morre. É por esse motivo que vemos
peixes com nadadeiras e não com asas ou penas. As mutações atribuídas ao acaso
são outras e aparecem depois de Darwin, observando outros fenômenos. Esse
último é o Neo-Darwinismo. Foi depois de Darwin que os cientistas perceberam
que a “seta” que vai, também volta. Os cientistas perceberam que em dada
comunidade, os seres podem sofrer mutações que, num ambiente estável, que não
mudou (pelo menos não tanto), mutações podem conferir características
vantajosas.
Para ilustrar o último caso,
vamos para outro exemplo: imagine as mesmas girafas de antes, elas vivem bem no
ambiente, e ele não mudou, manteve-se sempre o mesmo. É possível que em dado
momento a “girafona” sofra mutações ao longo dos anos e que ela pode agora além
de comer folhas das árvores altas, pode também comer as gramas. Mesmo no
ambiente estável, você terá que admitir que a mutação favoreceu a “girafona”,
porque agora ela exibe uma característica vantajosa até mesmo para o ambiente
estável. Caso o ambiente mude, ela terá mais chances de sobreviver. Em um
ambiente estável, dificilmente uma mutação é extrema, o fato que temos
observado é que em ambientes estáveis as mutações drásticas são deletérias e
matam os seres vivos. As mutações são insidiosas e em vários planos. O que
seleciona caracteres extremos geralmente, são mudanças no ambiente, porque aí
não tem jeito, apenas algumas características conferem vantagens, ou uma ou
outra. Na água o que confere vantagem são nadadeiras e não asas. Em ambiente
estável, pequenas mudanças são permitidas sem extinguir seres, e com o tempo
geram novas espécies. Isso é fato (não se questiona). E é por esses fatos que a
ciência busca entre as espécies, os seus intermediários. É por isso que a
ciência busca características intermediárias entre tigres-dentes-de-sabre e os
atuais tigres sem que isso seja absurdo. E é por esses mesmos motivos que você
não verá uma girafa virar um pássaro de repente, nem répteis virarem aves de
repente. As mutações têm limite dentro de um genoma. O genoma da girafa não
permite que ocorram mutações que façam aparecer asas nela, por exemplo, muito
menos, asas funcionais. Esse é o fato que temos. Esse é tema para outro artigo.
Aqui quero apenas mostrar as bases.
O neodarwinismo ainda se ocupou
de explicar os fenômenos envolvidos no modo como essas características foram
transmitidas por gerações. Mas isso o Darwin não fez, ele apenas afirmou que
esses caracteres eram transmitidos. Como eram transmitidos, foi Mendel que se
ocupou de explicar (mas isso é para outro artigo). Enfim, com o passar dos
anos, consolidando os conceitos de Darwin e Mendel, foi que os neodarwinistas
criaram a moderna hipótese da origem dos seres vivos. Neodarwinismo é então a
corrente filosófica na ciência que afirma que a vida surgiu na Terra pelas
mudanças ambientais e exclusivamente pelo acaso, tomando como base as idéias
desses dois cientistas. Veja a diferença dessa corrente para o Darwinismo, em
comum apenas ter Darwin no meio.
Então que fique claro: Darwin não
explica como surge a vida (não elimina a hipótese de Deus), Darwin não explica
como répteis viram aves, e por fim Darwin entendia a mutação ao acaso. Isso só
veio depois. Ele lançou bases para isso somente. Pensar o contrário de tudo que afirmei aqui
sobre o Darwinismo seria como escolher a letra “b” na historinha de Paley. Por
mais que você considere possível, seria remotamente possível e não se repetiria
tão cedo, quem sabe nunca mais.
Ora, consolide os três conceitos:
Darwinismo, Relógio de Paley e Navalha de Occam. Com eles ficará fácil
compreender alguns problemas graves na atual hipótese da origem da vida dada
pelos neodarwinistas.
O ser vivo autônomo mais simples
que temos são as bactérias. Ou seja, dentre a infinidade de seres que temos, os
menos complexos são as bactérias. Mesmo assim ouso a afirmar que elas são mais
complexas que qualquer mecanismo de um relógio ou mesmo das melhores máquinas
inventadas hoje. Se você observar como funciona o flagelo das bactérias, verá
que espetáculo da engenharia é ele. Tem rotor, chave reguladora, junção,
gancho, estator etc. Ou seja, tudo que máquinas mecânicas tem. É aparato pra
engenheiro nenhum botar defeito. A única diferença entre esses flagelos e
braços mecânicos ou bombas mecânicas, é apenas o esqueleto sobre o qual estão
armados. Enquanto o esqueleto das máquinas é de metal, os flagelos possuem
esqueleto de carbono. Só muda o grupo na tabela peridódica. Por incrível que
pareça. Uma busca simples na internet sobre o funcionamento dos dois, prova
fácil o que digo.
Sem titubear, posso comparar a
fascinação de ver um robô com a fascinação de ver uma bactéria funcionando.
Ambos são intrigantes. Pessoalmente me intriga mais o primeiro. Mas nessa
fascinação, observar ambos significa achar os dois interessantes ao ponto de
entender a sua ordem. E nesse ponto, preciso da navalha e do relógio para me
darem uma boa interpretação dos fatos no robô e na bactéria.
Agora imagine que você fez uma
viagem a uma das muitas Luas do sistema solar, que não a nossa, essa já
alcançamos. Chegando lá, você se depara com um complexo sistema de robôs
trabalhando em conjunto e dando origem a novos robôs e assim sucessivamente.
Digno dos grandes filmes como "Transformers". Observando isso você pensa:
a) Foi
criado por seres inteligentes não humanos, não são vivos, mas sabem como se
construírem porque possuem programação para isso.
b) As
condições ambientais dessa lua permitiram, com o tempo, que os metais se
organizassem ao acaso, de modo que permitiu essa complexidade, e por isso são
uma forma de vida feita à base de outro esqueleto que não o carbono, no caso de
metais.
Vamos começar pela segunda opção.
Ora se eu considero que no meu planeta Terra, estruturas infinitamente
superiores às dos robôs foram possíveis ao acaso, é muito possível que a vida
surja através de outros elementos em outros lugares do universo, e que podem
alcançar a complexidade. Essa hipótese é muito buscada hoje quando se questiona
se há vida fora da Terra. Muitos cientistas consideraram errado buscar vida
através de pistas que temo aqui no planeta, como água e carbono etc. Muitos
cientistas disseram que estaríamos utilizando nosso critério de vida e que
talvez fosse possível fazer vida com outros elementos. Sendo assim os robôs
nessa lua poderiam muito bem serem vivos sob outro esqueleto.
Escolhendo-se esse critério para a Terra, não
posso considerar absurdo considerar para outros planetas. Quer dizer, se vejo
uma estrutura extremamente complexa em um ambiente e considero que ela surgiu
do nada, ao acaso, não será nenhum absurdo acreditar na letra “b”. Aliás, é
isso que temos feito. Em termos se quero estar coerente com a ciência atual da
Terra DEVO escolher a letra “b” no caso.
Agora se você escolher a letra
“a”, aí você tem algo mais simples e mais harmonioso. E com certeza foi o que
você pensou em escolher primeiro. Você pensou: “ora, ao que me consta é muito
mais provável que alguém tenha construído esses robôs. Afinal é o que é mais
provável. Agora posso estudar a ordem do robô e quem sabe não descubra como ele
foi parar ali e através de quem”. Quando você escolheu a letra “a”, agiu com a
navalha de Occam, pois considera que a letra “b” é por demais complexa e cheias
de excesso, considera que a letra “b” para existir deve haver uma infinidade de
condições somadas (como na historinha da doença) para isso acontecer. E por
isso você antes de considerar a segunda hipótese, você antes tem que esgotar a
primeira que explica por si só muito bem o fenômeno. Você também agiu segundo o
relógio de Paley pois antes de querer saber como foi parar ali o robô, você
quer entender como funciona o robô. Você não considera impossível a letra “B”
mas sabe que é altamente improvável e mais ainda que ela pouco te ajuda e tem
grandes chances de errar.
Se você escolheu a primeira
opção, meus parabéns, você agiu dentro do escopo da ciência e portanto da reta
lógica. E sabendo que a primeira opção provavelmente lhe dará ocupação para o
resto da vida, você deixa a questão acerca de quem criou os robôs para outra
esfera. Saber que ele foi criado por uma mente inteligente já lhe basta. E isso
não atrasa sua ciência pelo contrário te lança em outras questões.
A letra A seria a ciência séria,
em relação à criação. Deveríamos observar a vida e nos satisfazer com a idéia
que algo inteligente a criou, afinal, por hora essa explicação já é mais que
suficiente. E agora, você se ocupará em buscar a ordem da criação e quem sabe
nessa busca, descobrir o criador. Essa seria a idéia prudente, não o contrário.
Veja o tamanho do problema em que
se meteram os neodarwinistas: para não correr o risco de avacalhar com as
próprias idéias, são obrigados a considerar real e melhor, algo até mesmo
absurdo, como a criação espontânea e randômica de robôs em planetas exóticos.
Seria como ver alguém pular de um trampolim e da mesma forma que entrou na
água, voltar ao trampolim e ter que considerar isso como a hipótese mais
provável. Seria considerar absurdo que depois de pular ele deverá permanecer na
água, e só poderá alcançar o trampolim de volta pelas escadas. Que enrascada!
Observem que o neodarwinismo,
descaradamente tenta te convencer do contrário, ele tenta te dizer que toda
essa complexidade que temos na Terra hoje, não foi obra de algo inteligente,
mas sim de algo totalmente anárquico. E faz isso sem provar nada, sem explicar
nada. Como você viu existe um hiato enorme entre como saímos do Darwinismo para
a aberração que temos hoje. Mostrei as propostas do darwinismo, com isso você
pode voltar e ver que o que temos hoje em nada se assemelha ao primeiro. Verá
que não passou de uma jogada. Utilizaram os créditos e a confiança da ciência
para passar por debaixo dos panos essa quimera aí. Como você não vê mal nas
hipóteses evolutivas e nem em Darwin, por que desconfiaria do Neodarwinismo?
Foi assim que perceberam que poderiam com a simples jogada de palavras e
conceitos, criar um conflito que nunca existiu, fé x ciência.
O neodarwinismo é puro fanatismo,
não é ciência. E se me permite dizer, antes que você venha atirar pedras,
mostrei a falácia dessa escola filosófica e pseudo-científica, sem precisar em
momento algum falar de religião e fé. Mostrei com aquilo que todos adotaram
(infelizmente) como único critério: a ciência.
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