SRA ANITA, FAÇA ALGO QUE “PRESTES”!!
Por Yuri Freire de
Carvalho E. Santo
O texto a desmascarar consta no
link acima.
Diante do atual contexto, a
visita de Yoani Sanchez ao mundo, a Sra Anita Prestes, filha de Olga Prestes e
Luis Prestes, sob o escudo de Dra em História escreveu um texto tentando
defender a democracia na Ilha de Castro. Segundo ela o sistema em Cuba é
genuíno e assegurado amplamente pelo partido comunista e por isso merece
respeito internacional. Bufando e tagarelando por ai contra a mídia golpista (interessada
somente na manutenção da elite burguesa e seu status quo) a “Dra” sai por ai
como o “frouxo valente”, aquele cara que apanha e sai por ai cantando “vitória!”
como se tivesse dado uma surra no adversário... só se for surra de “rosto” nas
mãos de qualquer chinfrim que entenda um pouco de política, filosofia e
história, este que ela se julga Dra e inclusive (pasmem!) dá aula em uma
universidade brasileira.
Eu, como bom chinfrim vou fazer
esse favor.
“Outro elemento
importante do sistema político cubano é a existência, de acordo com a
Constituição, de um único partido – o Partido Comunista. Não se trata de um
partido eleitoral, e por isso não participa do processo eleitoral, designando
ou propondo candidatos ou realizando campanha a favor de determinados
candidatos. Seguindo o caminho apontado por José Marti, fundador do Partido
Revolucionário Cubano - partido único como única via para conquistar a unidade
de todo o povo na luta pela independência e a soberania do país, e também na
luta por justiça social -, o Partido Comunista de Cuba se diferencia do
conceito clássico de partidos políticos; além de não ser um partido eleitoral,
é o partido dirigente da sociedade, cujas funções e cujo papel são reconhecidos
pela imensa maioria do povo. A definição do seu papel está inscrita na
Constituição, aprovada em referendo público, mediante voto livre, direto e
secreto de 97,7% da população.”
Aqui começa a loucura. É
claro que em Cuba o PC não é um partido eleitoral e nem participa de processo
eleitoral, ele é o ÚNICO partido. Ele esquizofrenicamente entraria em embate
político contra quem? Contra o seu delírio de oposição direitista que compra um
monte de gente no país?
O mais grave nesse trecho vem
agora: José Marti afirma que o PC é o partido único e que esse sistema de
partido único é a ÚNICA via para conquistar a unidade de todo o povo na luta...Opa, opa! Esse conceito justamente fere o que a senhora está deturpando e
manipulando para enganar as pessoas: a democracia.
A democracia, ao ter como um dos
pilares (na imensa trama de pensadores é um dos elementos em comum) a liberdade,
entende que seus cidadãos, por terem discernimento, leitura e vontade própria
de realização individual, associam-se livremente segundo suas convicções e
desejos, de modo que possam se completar na “polis”. Sendo assim, a livre
associação, garantida pela liberdade, é na democracia, o parâmetro suficiente
para as pessoas escolherem para elas o que é melhor. Em última analise, na
democracia, cabe ao povo escolher a melhor via para as soluções dos problemas,
dentro da esfera ética. Na democracia não existe uma única saída. Afirmar que “essa
é a via única” é justamente não acreditar na democracia, em seu conceito. Toda ditadura toma para si essa coisa messiânica
e profética: todo ditador acha que ele é capaz e superior a todo o povo. Todo
ditador acha que sabe todos os problemas do mundo e que justamente ele (no caso
o partido) tem as soluções para os problemas do povo. Como se o povo fosse uma
criança incapaz de responder por si mesma. É muita pretensão alguém se julgar
acima da média, a tal ponto de dizer que existe apenas UM caminho e só ela sabe
esse tal caminho. E a partir dessa pretensão, obriga-se todo mundo a seguir o
seu pensamento oligofrênico. Essa pretensão não tem nada a ver com democracia.
Não seja desonesta! Essa pretensão
nada mais é que aquela adotada pelos amantes do socialismo. O socialismo é
justamente isso: a ideia de que a via para a tão sonhada igualdade deve passar
pela ditadura do proletariado e que o partido seria então o responsável, único,
por guiar o trabalhador para o comunismo. Vale ressaltar que nenhuma ditadura
socialista conseguiu tal transição, em todas elas, o seu ditador se perpetuou
no poder com seus desmandos. Enfim, se a pseudo-doutora fosse honesta ela
assumiria que o projeto cubano não tem nada a ver com democracia e sim com a
ditadura socialista a qual chegou, donde nunca mais saiu.
A senhora não serve nem para contar
carneirinho, imagina História, Dona Anita! Essa sua estratégia não passa da safada
adoção da “Novilíngua” que fora muito bem denunciada por Orwell em “1984”,
estratégia essa que sua corja sabe aplicar muito bem nesse país. Vendem gato
por lebre! No fantasioso mundo da Dona Anita, ditadura socialista é agora,
liberdade. Esse malabarismo é sem precedentes. Imagina ai leitor, se no
Brasil do governo militar (com multipartidarismo e tudo mais) ela seria capaz
de atribuir “ar” de democracia? A Dona Anita relativiza o conceito para se
adequar quando lhe convém... estratégia tão velha quanto as ideias Marxistas ou
o regime Castrista.
A seguir Dona Anita afirma, sem
vergonha nenhuma de utilizar non sequitur,
que o PC se mantém no poder de forma legítima apoiada pela população, que
ela chama de “Imensa Maioria”. Bastaria
o argumento de que “imensa maioria” nem sempre garante a coisa mais certa a se
fazer. Basta entender, a partir dos princípios de Tocqueville, que existe algo
que podemos de chamar de sensibilidade democrática, ou ainda, que a democracia
enquanto representação de uma maioria, muitas vezes pode (em momentos de paixão)
aderir a leis e atitudes escusas. Ou seja, nem sempre o povo escolhe o que é
melhor. Uma besteira, ainda que dita por uma maioria, continua sendo uma
besteira. A bem da verdade, o povo se deixa levar fácil por emotividades e
discursos “no calor” do processo. Se olharmos para o século passado iremos
lembrar que o Nazismo entrou no poder com consentimento popular... Mas isso a
Dona esconde! Claro, ela está partidarizada, não tem amor pela verdade e sim
pelo partido. Mas, mesmo com o desastre da sensibilidade democrática, alguns
dados históricos - que ela que tem doutorado (será?) em História – “avacalham” com
as intenções de Dona Prestes.
- Um regime dito democrático,
onde todos podem se expressar sem que sua integridade física seja posta em
risco, mataria 110 mil dissidentes políticos?
- As maiores taxas de emigração
da Terra são as de Cuba
- Cuba possui uma das maiores taxas
de suicídio da Terra e da história. Quando a taxa de suicídios chegou a 24 por
mil habitantes em 1986, essa taxa já era o dobro da média na América Latina e o
triplo de Cuba antes de Fidel. De modo que o suicídio é a maior causa de morte
entre cubanos entre 15 e 48 anos. Os dados foram tão assustadores que o governo
parou de publicar esses dados depois disso. Em um regime democrático de
realização individual e gozo de direitos, por que as pessoas cometeriam tantos
suicídios?
- Na década de 80 jovens
roqueiros (rock era proibido em Cuba) eram intitulados roqueros e eram, por isso, perseguidos. Quase sempre eram
espancados e presos. Para fugir da “democracia” cubana eles injetavam vírus da AIDS
em si mesmo. Isso porque em Cuba, soropositivos eram abandonados e ficavam ao “Deus
dará” em exílio em sanatórios. Era o único lugar onde o governo não iria
patrulhá-los. Esses jovens preferiram pegar AIDS, como forma de se sentirem
livres, do que viver sob a democracia citada pela “Dotôra”. Esse caso virou
filme e foi contado nele pelo exilado Vladimir Ceballos com o título de “Maldito
seja o seu nome, liberdade”. E a senhora Prestes ainda tem a “cara-de-pau” de
alegar liberdade em Cuba?
- A primeira coisa que a Esquerda
Brasileira grita, quando ganha algo alheio ao partido, é que existe “curral
eleitoral” e que o povo “sem acesso à educação” não sabe votar e se permite ir
ao “sabor do vento”. Vejamos Cuba: Antes de Fidel os rendimentos de uma fazenda
eram mais altos que na FRANÇA E BÉLGICA. Antes de Fidel, o ganho médio diário
em Cuba era maior que o da BÉLGICA, DINAMARCA, FRANÇA E ALEMANHA OCIDENTAL!
Isso segundo a OIT. Os trabalhadores cubanos eram, proporcionalmente, mais
sindicalizados que nos EUA. Em 1958, o
povo cubano tinha o 3º maior consumo de proteínas do hemisfério ocidental.
Depois de Fidel, o índica caiu de 225g/dia para 55g/dia, lembrando que o valor
anterior ao do ditador refere-se ao período da ESCRAVIDÃO (1842)! Ou seja, os
escravos comiam melhor que os cidadãos ativos e participativos da festa
democrática cubana!
- 80% dos presos políticos de
Cuba são negros, a “Castrolândia” tem um claro regime de apartheid. E isso não se deve à sua história. Antes de Castro mais
de 40% dos cargos do governo eram ocupados por negros e hoje apenas 0,8% dos
membros do partido no poder são “afrodescendentes”. O ex Pantera Negra Garland
Grant afirma “Tem mais racismo aqui, na
Cuba comunista, do que nas piores partes do Mississipi!... Cuba não é o que as
pessoas pensam. Eu preferiria estar preso nos EUA do que livre aqui!”. Isso
lhe parece democrático Prestes?
- Trevor Armbrister no artigo “Fawning
over Fidel” estima que 500 mil pessoas foram presas no gulag Castrista; Ele utiliza dados do Freedom House, uma
organização de direitos humanos.
Esses são apenas alguns dos
milhares de dados históricos para a senhora estudar, ignorante Prestes! Poderia
ainda aqui passar o texto a humilhar a senhora apenas com dados históricos,
mostrando o quão deprimente foi a sua formação. Mas vamos ver você mesmo
tropeçar nas próprias pernas:
É importante ressaltar
que o PC é constituído pelos cidadãos mais avançados do país, o que se garante
mediante um processo de consulta das massas. São os trabalhadores que não
pertencem ao PC que propõem, em assembléias, as pessoas que devem ser aceitas
em suas fileiras. Depois que o Partido toma decisão sobre as propostas dos
trabalhadores, se reúne novamente com eles para informá-los. Quando toma
decisões em seus congressos, o PC as discutiu antes com a população. O Partido
não dá ordens à Assembléia Nacional do Poder Popular nem ao Governo. O PC, após
consultar o povo, sugere e propõe aos órgãos do Poder Popular e ao Governo as
questões que somente a essas instituições cabe o papel de decisão.
Se não a conhecesse Prestes,
diria que a senhora é tão somente uma inocente e acredita em “conto da
carochinha”. Contudo, seu histórico mais sujo que “pau de galinheiro” faz
pensar no óbvio: que a senhora é mesmo perversa! Me dê apenas um exemplo de
atitude política que teve consulta popular ampla, com abertura para pensamento
oposto ao do partido. Não tem! Descaradamente a senhora esquece o quanto o
Estado Cubano matou pessoas apenas por ouvir Beatles ou usar calça Jeans, quem
diria se houvesse resposta ao governo.
Sem espaço para um exame
mais detalhado do Sistema Político de Cuba, é esclarecedor, entretanto, abordar
o processo de eleição do Presidente do país, que é o Presidente do Conselho de
Estado e do Conselho de Ministros. Para ser eleito Presidente, é necessário ser
Deputado e, por isso, deve ter sido eleito por voto direto e secreto da
população, da mesma forma que todos os 609 Deputados da Assembléia Nacional. No
caso específico, por exemplo, do Presidente Fidel Castro, ele foi designado
candidato pela Assembléia Municipal de Santiago de Cuba e eleito pelos
eleitores de uma circunscrição do município e, além disso, eleito pela maioria,
pois a Lei eleitoral estabelece que nenhum Deputado pode ser eleito sem obter
mais de 50% dos votos válidos. Posteriormente, sua candidatura a Presidente do
Conselho de Estado foi votada pelos Deputados, devendo alcançar mais de 50% dos
votos para ser considerado eleito.
De repente, a senhora Prestes se
furta a explicar detalhadamente o processo para presidência. Engraçado! Até
chegar esse ponto ela esclarecia passo-a-passo o regime eleitoral Cubano. Mas
como ela não tem como justificar o processo presidencial ela utiliza desse
argumento ridículo de que “falta espaço”. Ora! Isso é um blog, escreve-se
conquanto queira em caracteres sua boa vontade e conhecimento (que você mostra
que não tem nenhum).
A todo o momento a Dona Prestes
fala “segundo a lei”. Claramente vê-se que o único parâmetro que ela possui é
uma legislação que já foi modificada e destratada inúmeras vezes pelo partido. Mas
como um mero animal da “Granja dos Bichos” ela confia plenamente nos porcos. Em
“A Revolução dos Bichos” Orwell deixa clara a manipulação das leis e a forma
abrangente como os membros do partido a escrevem de modo a aplicá-las segundo a
vontade do próprio partido.
Confundindo tudo que se possa
aprender sobre democracia, a “historiadora” sacaneia o seu leitor. Vamos
ensinar um pouco de filosofia para ela:
- Pinto Ferreira define a
democracia como um governo constitucional da maioria, dentre outros, que
proporcione ao povo o poder de
representação e fiscalização dos negócios públicos. Em Cuba não há quem
fiscalize o governo, o governo fiscaliza o povo, persegue e mata os
dissidentes. Isso é tão notório que chega a ser caricato se lembrarmos do
número incontável de pessoas que se afogam no mar do caribe para fugir do
regime cubano. Sem contar os casos de perseguição que a mídia “Cheguevarista”
esconde, como o caso de “El Negro” Tondique que fora fuzilado por ser contra o
regime cubano. Aliás os processos na “Castrolândia” são tão transparentes e
representam tão bem o povo (vide o Apartheid Cubano) que Che declarou em Havard
que “ Para executar um homem não é necessária prova de sua culpa. Só é
necessária prova de que é preciso executá-lo”. Eis a transparência em Cuba. Eis
o sistema judiciário altamente condizente com a democracia.
Anita é tão perversa que no
início do seu texto ela cita Abraham Lincoln na célebre frase “Do povo, pelo
povo e para o povo”. Mentirosa crônica e patológica ela distorce todos os dados
possíveis. Como um regime pode ser pelo povo e para o povo, se tem acesso aos
bens de consumo apenas os membros do partido? Enquanto as pessoas não podem
comer o básico em Cuba – não escolhem marca de comida, roupa, sapatos, carro e
etc. – Fidel desfila para o mundo usando “Puma”, “Adidas”, “Nike” entre outras
marcas ianques que Anita tanto odeia. Como um governo pode ser para o povo com
esse abismo. Privilégio apenas para os “porcos”. Vamos relembrar a fábula de
Orwell para ver o quanto se parece com Cuba:
Os porcos após fazerem a revolução,
promulgam 7 mandamentos, dentre eles “nenhum animal usará roupas” e “todos os
animais são iguais”. Mas no final do livro os porcos, associando-se com os
homens, temos um discurso de “Napoleão”:
Seu único desejo, agora
como no passado, era viver em paz e gozar das relações normais com seus
vizinhos. Aquela granja que ele tinha a honra de governar — acrescentou — era
um empreendimento cooperativo.
Tal qual discursa Yoani e toda a
corja comunista em Cuba que clama pelo fim do “Embargo Americano à Ilha”.
No final mesmo do livro, ao olhar
por uma fresta, os animais, abismados com tanta safadeza dos porcos e como eles
haviam mudado (os porcos estavam andando sobre duas patas, quebrando as leis
que eles mesmo tinham feito, viu Anita? Veja que leis não significam
necessariamente a garantia do seu uso, vide o Brasil e sua impunidade):
Não havia dúvida agora
quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de
um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem
outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era
porco.
Cuba é bem assim. O povo vive em bolsões
de miséria enquanto os membros do partido compram em mercados separados, com
acesso a produtos estrangeiros. O povo não tem acesso a informação enquanto os
membros do partido acessam internet “banda larga”. E isso é assim também na
Coréia do Norte, China e todo lugar onde encontramos regimes de esquerda e
ditaduras. Mas isso é democracia para Anita! A profundidade da analise da “Presteszinha”
é semelhante àquelas representadas pela sua homônima na obra de Mário Donato,
quando se trata de relações humanas.
O que a ignóbil Anita Prestes faz
não é tão somente desinformar nem prestar-se a ser “idiota útil” de Castro. Ela
conhece claramente os tramites do poder vermelho e tenta levar a cabo sua
doente revolução, contando para isso, com a mídia a que tem acesso e sua carga
genética. Filha do assassino (vide o caso Elza) Prestes, Anita é quase um ícone
na esquerda brasileira e tem afã pela mentira tal qual um membro do agitprop comunista. Depois de
desmascarar a nefanda Anita, cujo currículo é “babado” não pelo que produziu,
que é lixo, mas pelo nascimento (outro lixo), cabe agora recomendar como bom
cristão que sou: ANITA VÁ PROCURA PARA FAZER ALGO QUE “PRESTES”!
Fonte: Fidel, O Tirano mais amado do mundo, Humberto Fontova Ed. Leya, 2012
Fonte: Fidel, O Tirano mais amado do mundo, Humberto Fontova Ed. Leya, 2012
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